terça-feira, 28 de abril de 2009

A paz começa no coração

Hoje, coloque a intenção da paz nos seus pensamentos. Passe alguns momentos em silêncio e repita esta antiga prece:

"Que eu seja amado, que eu seja feliz, que eu seja pacífico.
Que os meus amigos sejam felizes, amados e pacíficos.
Que os meus inimigos sejam felizes, amados e pacíficos.
Que todos os seres sejam felizes, amados e pacíficos.
Que o mundo inteiro vivencie esses valores".

Se em qualquer momento do dia você se vir dominado pelo medo ou pela raiva, repita essas intenções. Use a prece para retornar ao seu centro.

A paz é o caminho! (Deepak Chopra)
Seja a paz que você quer no mundo! (Gandhi)

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Rosana nas alturas

Quando ela chega encanta. Ela é o que Paulo Coelho deveria ser: talentosa.
Ah, quem dera fosse ela um Paulo Coelho de saia para "vender" o que sabe do esoterismo? Estaria mais milionária do que aquele vendedor de ilusões, camelô de ventos. Mas não, nossa madame prefere viver entre os mortais. Toca esta vida telúrica e não se acha uma maga, uma fada.
A sua sabedoria está acima de bens materiais, mas para sobreviver bem trabalha sério. Lembra-me Fernando Pessoa, que disse certa vez: "Sou um técnico, mas tenho técnica só dentro da técnica. Fora disso sou doido, com todo o direito a sê-lo. Com todo o direito a sê-lo, ouviram?"

Ouvimos, Rosaninha. Sempre lhe escutamos, mesmo quando você não está falando, pois o seu semblante é um mágico que entrega tudo. Mas bom mesmo é auscultar seu coração, pois sabemos que dele só saem coisas boas. Você, que vive atarraxada na cadeira, engana a muita gente, menos nós. Quem te conhece, sabe que mesmo impossibilitada de viajar de um lugar ao outro, você tem a capacidade de voar. E sabe que suas asas invisíveis a levam a muitos lugares.
Povoados que nós, terrenos, alienados, somos incapazes de visitar.

"Dizem que sou louco por pensar assim. / Se eu sou muito louco por eu ser feliz / Mas louco é quem me diz / E não é feliz, não é feliz (...)Se eles têm três carros, eu posso voar / Se eles rezam muito, eu já estou no ar". Os Mutantes (olha só o nome), acho que fizeram esta música para você, Rosanita. O Pessoa também escreveu aquela coisa técnica pensando em você. Não, foi Shakespeare (iiii, este negócio tá ficando muito erudito) quem disse que "Entre o céu e a terra existe muito mais coisas que sua vã filosofia desconfia"? Pois é, eles se inspiraram em malucas belezas como você para explicar aquilo que só nós, materialistas, pés no chão, não entendemos.

Você é que está certa, Rô. Eles passarão e você passarinho (oi, Quintana). Este nosso amigo entre parênteses também afirmou algo mais para você, no que chamou de Operação Alma: "Há os que fazem materializações.... / Grande coisa! Eu faço desmaterializações / Subjetivações de objetos / Inclusive sorrisos / Como aquele que tu me deste / num dia com o mais puro azul.

Parabéns, Rô, por mais um dia que completou um ciclo de sua saga para nos fazer pessoas menos materialistas. Você pra nós é o sol de uma noite sem fim. As cartas claras de tarô definem o nosso destino lido pela cigana que nós sonhamos. E a cigana era você.

Anamiria, Circe, Gerson, KK, Laura, Lídia, Luciana, Rita, Rosa, René, Virginia, Washington, Wellington, Wilson

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Estatuto do Homem (Ato Institucional Permanente)

Artigo I
Fica decretado que agora vale a verdade,
agora vale a vida,
e de mãos dadas,
marcharemos todos pela vida verdadeira.

Artigo II
Fica decretado que todos os dias da semana,
inclusive as terças-feiras mais cinzentas,
têm direito a converter-se em manhãs de domingo.

Artigo III
Fica decretado que, a partir deste instante,
haverá girassóis em todas as janelas,
que os girassóis terão direito
a abrir-se dentro da sombra;
e que as janelas devem permanecer, o dia inteiro,
abertas para o verde onde cresce a esperança.

Artigo IV
Fica decretado que o homem
não precisará nunca mais duvidar do homem.
Que o homem confiará no homem
como a palmeira confia no vento,
como o vento confia no ar,
como o ar confia no campo azul do céu.

Parágrafo único:
O homem, confiará no homem
como um menino confia em outro menino.

Artigo V
Fica decretado que os homens
estão livres do jugo da mentira.
Nunca mais será preciso usar a couraça do silêncio
nem a armadura de palavras.
O homem se sentará à mesa
com seu olhar limpo
porque a verdade passará a ser servida
antes da sobremesa.

Artigo VI
Fica estabelecida, durante dez séculos,
a prática sonhada pelo profeta Isaías,
e o lobo e o cordeiro pastarão juntos
e a comida de ambos terá o mesmo gosto de aurora.

Artigo VII
Por decreto irrevogável fica estabelecido
o reinado permanente da justiça e da claridade,
e a alegria será uma bandeira generosa
para sempre desfraldada na alma do povo.

Artigo VIII
Fica decretado que a maior dor
sempre foi e será sempre
não poder dar-se amor a quem se ama
e saber que é a água que dá à planta o milagre da flor.

Artigo IX
Fica permitido que o pão de cada dia
tenha no homem o sinal de seu suor,
Mas que sobretudo tenha sempre o quente sabor da ternura.

Artigo X
Fica permitido a qualquer pessoa,
qualquer hora da vida,
o uso do traje branco.

Artigo XI
Fica decretado, por definição,
que o homem é um animal que ama
e que por isso é belo,
muito mais belo que a estrela da manhã.

Artigo XII
Decreta-se que nada será obrigado nem proibido,
tudo será permitido,
inclusive brincar com os rinocerontes
e caminhar pelas tardes com uma imensa begônia na lapela.

Parágrafo único:
Só uma coisa fica proibida: amar sem amor.

Artigo XIII
Fica decretado que o dinheiro não poderá nunca mais
comprar o sol das manhãs vindouras.
Expulso do grande baú do medo,
o dinheiro se transformará em uma espada fraternal
para defender o direito de cantar
e a festa do dia que chegou.

Artigo Final
Fica proibido o uso da palavra liberdade,
a qual será suprimida dos dicionários e do pântano enganoso das bocas.
A partir deste instante,
a liberdade será algo vivo e transparente
como um fogo ou um rio,
e a sua morada será sempre o coração do homem.

Thiago de Mello
Santiago do Chile, abril de 1964

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Poema do meu amigo

Vou contar aqui uma história bem legal

Era uma vez uma moça, toda transcendental

Vivia feliz, esotérica, mesmo na poluição

Mas uma "fumaça" enevoou seu coração...


Ela disseminava um sorriso sempre aberto

Mostrava que 2 e 2 são cinco, isto que é certo

Mas nossa fada cheia de alegria e energia

Sentia algo no coração que a compungia


Era algo que minava suas forças, sua alegria

Mal sabia nossa heroína o mal que a afligia

Como uma bateria nunca perecível

Mantinha o sorriso, nosso combustível


E assim entristecia por dentro nossa heroína

Com uma alegria visível, que era sua sina

Mas não há mal que sempre permaneça

Nem bem que nunca pereça


Um dia nossa amiga entrou em quarentena

Tirou a fumaça da sua vida, tirou de cena

E como Deus escreve certo, mas torto

Lá foi nossa fada morar no fundo do horto


Vive hoje toda feliz, toda presepeira

Lá no alto, no Alto da Cantareira

Amiga dos macacos e do mato

Ama o verde e ama no regato


Esta nossa linda heroína

Mostra que sua sintonia é fina

Deu exemplo para quem anda pra baixo

É só levantar a cabeça e esfriá-la no riacho


Esta nossa amiga fez aniversário

Dia 21, dia feliz no calendário

Mas o grande presente ela já se deu

Foi morar com a natureza, o que não se perdeu


O que está em cima é igual o que está embaixo

Adota esse ditado, muito bom, eu acho

Isso não esquece, guardou em registro

Tirou de um guru, um tal de Trismegistus


Mora hoje no fundo da floresta

Mas abre para a gente a sua fresta

Não me leve mal, a fresta da felicidade

Prega o bem, prega a igualdade


Esta é a nossa querida maga

Rosana Feliz da vida, isso que é bacana

Feliz aniversário, ó nossa Deusa do bem

Abra seus braços para seus discípulos, amém!


Washington Araújo, jornalista, membro da Comissão Técnica Nacional de Comunicação da Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar)

terça-feira, 14 de abril de 2009

Pare e reflita!

"Se o amor existe, seu conteúdo já é manifesto. Não se preocupe mais com ele e suas definições.
Cuide agora da forma. Cuide da fala. Cuide do cuidado. Cuide do carinho. Cuide de você. Ame-se o suficiente para ser capaz de gostar do amor e só assim tentar fazer o outro feliz (ou melhor, permita-lhe ser feliz com vc...)". Artur da Távola

De olho nas estrelas










A astróloga Nádia Oliveira, pisciana que me ensinou a interpretar os símbolos kármicos na mandala astrológica, tem um publicação eletrônica que eu adoro. Chama-se Céu da Semana, onde ela analisa os principais aspectos planetários e sempre nos remete a algum mito ou personagem da literatura que ilustra os sinais emitidos pelo céu.

Nestes dias de abril, Nádia nos alerta sobre o excelente aspecto que começa a se formar do Sol em Áries com a conjunção Netuno-Júpiter e que estará exata em maio. "Bom momento para implementar as decisões que estejam bem ponderadas e maduras. Decisões e palavras tendem a ser mais definitivas, por isso é bom usar de prudência no que se afirma ou decide". Netuno e Jupiter estão relacionados com inspiração e imaginação, que podem ser facilmente utilizadas na arte, filosofia e espiritualidade. De maneira geral, lembra a astróloga, emergem criações, fantasias, ilusões, sensibilidade, sonhos, idealismo e compaixão.

Como há tensão entre Vênus e Plutão, ela aconselha a ter muita sabedoria nas situações que envolvam perdas, apegos e ciúmes. "Não é o melhor momento para se envolver em conflitos causados por poder e controle. Tudo se tornará passional demais", diz a astróloga.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Sapos e Multidões



Era uma vez um grupo de sapos que organizou uma competição.O objetivo era alcançar o topo de uma torre muito alta. A multidão se juntou em volta da torre para ver a corrida e animar os competidores... A corrida começou... Ninguém realmente acreditava que sapinhos tão pequenos pudessem chegar ao topo da torre. Eles diziam coisas como:
"É dificil DEMAIS!!
Eles NUNCA vão chegar ao topo.'
Eles não tem nenhuma chance de sucesso. A torre é muito alta!"

Os sapinhos começaram a cair. Um por um... Só alguns poucos continuaram a subir mais e mais alto... A multidão continuava a gritar:
"É muito difícil!!! Ninguém vai conseguir! Desistam!"

Outros se cansaram e desistiram... Mas somente um continuou a subir e subir... Ele não desistia! No final, todos tinham desistido, com exceção daquele que foi o único a atingir o topo! A curiosidade era grande. Um dos sapos perdedores questionou como o campeão conseguiu forças para atingir o objetivo? E sabe qual o segredo??? O sapo campeão era SURDO!!!!

Moral: Nunca dê ouvidos a pessoas com tendências negativas ou pessimistas, porque elas acabam com seus sonhos.

Praticar o perdão

A cada dia o sol e os planetas que giram em torno dele caminham pelo céu... Agora, por exemplo, o Sol e Vênus passam pela constelação de Áries; Mercúrio está em Touro, Júpiter e Netuno em Aquário, Urano em Peixes, Plutão em Capricórnio.

Alguns são rapidinhos e logo seguem a estrada estelar, para fazer contato com outros planetas. Mas há uns mais lentos, que passam anos e anos trocando energia com a mesma constelação... Tudo isso mexe com a gente, mas muitas vezes não percebemos as forças do céu que atuam na Terra.

Com tanta beleza e mistério, só nos resta reverenciar, perdoar, amar e agradecer. Esse texto em inglês é do Ho'oponopono, uma filosofia curadora, que pratico e já apresentei a você: "Sinto muito, por favor me perdoe, eu te amo e te agradeço". Experimente!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Pontos e Vírgulas



Nesta semana comecei a ler o livro "O Vendedor de Sonhos", do psiquiatra e psicoterapeuta Augusto Cury, e algumas abordagens me chamaram a atenção. A história fala sobre um professor universitário, aqueles típicos intelectuais, téorico das soluções para o mundo, que se vê cansado dos debates acadêmicos, percebe que sua vida não tem a menor graça e, desgostoso, sobe no alto de um prédio com a intenção de se matar. Ninguém consegue convencê-lo a mudar de idéia, até que um maltrapilho, um homem que não tem títulos nem posses, consegue provocar reflexões tão profundas no acadêmico, que ele desiste do suicídio e se contagia pela euforia despretensiosa do mendigo.

Num dos diálogos, ainda no alto do edifício, à beira da morte, o intelectual fala para o "ignorante": "Tentei estimular meus alunos a pensar, mas formei repetidores de informações. Tentei contribuir para a sociedade, mas percebi que eu mesmo era uma ilha de soberba. Se conseguir vender um pouco de sonhos para algumas pessoas, tal qual esse misterioso homem me vendeu, minha vida terá mais sentido do que teve até aqui".

Para os padrões da chamada "normalidade", poetas e filósofos estão sempre no limiar entre sanidade e loucura. Mas, pensando bem, para onde os paradigmas de todos os tempos nos levaram? Para uma sociedade doentia, destrutiva, utilitarista, anti-ética, que busca conquistar o espaço sideral mas não resolveu conflitos básicos de relacionamento, que pode ir até Marte e Vênus, mas vive distante dos filhos e amigos mais próximoas. Valoriza a superficialidade e a vaidade, olhando com desdém valores verdadeiros e espontâneos.

Nossa sociedade faz pose, mas quando olha no espelho não consegue encontrar motivos para se orgulhar, de fato. Há uma música do Gonzaguinha que fala da beleza de ser um eterno aprendiz. Ler e refletir faz bem à alma daqueles que não se esquecem da simplicidade e da poesia da vida...

Você já deduziu que o homem não se matou (desculpe contar esse detalhe do livro, mas está logo no começo), e teve que rever conceitos, teorias e pseudo-conhecimentos. Como disse o vendedor de sonhos, "para os que pensam em pontos finais, minha sugestão são as vírgulas, apenas vírgulas"...