terça-feira, 19 de agosto de 2008

Eclipse da Lua em Aquário

Para refletir:
A essencia espiritual do Sol
Oficina de astrologia


Meditar ao amanhecer, junto ao nascer do Sol, é uma experiêcia que estabelece uma conexão direta com a nossa natureza estelar.

Deixar a Luz Suprema, que vivifica todas as coisas de nosso mundo visível purificar a fonte de todos os nossos pensamentos e sentimentos, mesmo que por um breve momento, é o mesmo que ter a permissão de estar presente à recriação do mundo que se reproduz a cada alvorecer, e ter o sentimento de fazer parte de uma trama celestial de tamanha magnitude tal qual a consciência de estar vivo.

É muito importante contatar a essência espiritual do Sol, saudando o alvorecer na manhã seguinte, logo após a experiência de meditação na noite da Lua Cheia. É onde as polaridades positiva e negativa se integram na consciência humana.

De um lado a Lua se pondo, do outro, o Sol ascendendo. No centro: o planeta Terra, feito uma lâmpada iluminada, recebendo dos dois lados a energia vital da Luz Suprema. Positivo e negativo não representam "bom" ou "ruim", mas tão somente dinãmicas através da quais a vida se manifesta em todo o universo.

A Lunação de Leão-Aquário, onde ocorreram sucessivamente os eclipses do Sol e da Lua é importante para o encontro do equilíbrio entre Coração e Mente, uma vez que o obscurecimento momentâneo da luz do Sol pode representar a invasão de estados emocionais inconscientes interferindo no entendimento, no bem estar e até na saúde.
Reações intempestivas, colapso de sistema nervoso, ações sem pensar, emoções que turvam a razão podem trazer à tona motivações inconscientes, medos, incertezas, estados emocionais alterados, tempestades em copo d'água, ciúmes desenfreados, apegos e toda ordem de sofrimento por não haver bom senso.

Por outro lado, no outro extremo, o mergulho da Lua em Aquário, na sombra da Terra, pode trazer a indiferença ao semelhante, o afastamento da sensibilidade ao sofrimento alheio, frieza, estranhamento, até mesmo a crueldade de decisões que não levam em conta os próprios sentimentos, e nem o sentimento dos outros, abafam as coisas do coração.