sexta-feira, 29 de maio de 2009

Os Jetsons sabiam...

A comunicação digital já faz parte do nosso cotidiano e previsões garantem que daqui a dez anos não teremos mais jornais impressos. Mas como fazer uma comunicação correta e honesta para divulgar em "mídias" como celulares, internet, e-mails e sabe Deus o que mais vem por aí...

O jornalista Caio Túlio Costa, presidente do IG, diz que ainda não temos a real noção do poder desses novos meios de comunicação. O vídeo das cenas de amor no mar de Daniela Ciccarelli, por exemplo, percorreu os computadores da Europa, Ásia e Estados Unidos. Também foi pelo "boca a boca" virtual que os americanos doaram metade dos 700 milhões de dólares gastos na campanha de Barack Obama. E quem se lembra da ordem para atacar as bases policiais, em São Paulo, em 2006? Tudo pelo celular! Foi uma mensagem desse tipo, que reuniu milhares de pessoas vestidas de preto, na rua Edsa, em Manila, Filipinas, para protestar contra a corrupção no governo, em 2001. A mensagem: "go to Edsa, wear black".

Nada existe se não for divulgado e quem conduz o processo social hoje é a mídia. Nestes tempos pós-modernos todos podem produzir notícias -- recebemos o impacto de múltiplas mídias. Os 30 maiores jornais do País atingem 14 milhões de pessoas. As 26 revistas semanais, com 3,6 milhões de exemplares pagos, alcançam de 10 a 15 milhões de leitores. Enquanto isso, os fatos trafegam pelos chips e se propagam em alta velocidade, a um custo até cinco vezes menor, circulando entre 65 milhões de internautas.

"Hoje qualquer pessoa pode produzir informação e colocar na rede, mesmo sem preocupações com a ética e a imparcialidade. Muitas vezes se cometem verdadeiros assassinatos de reputação É um meio revolucionário, assimétrico, incontrolável", diz Caio. Não podemos mais olhar o mundo com a antiga educação de "controle". Caminhamos para uma comunicação "pervasiva", de interação permanente homem-máquina, acontecendo a todo momento, em todo lugar, para todas as pessoas. A obrigação dos homens de bem é ser rápido na produção de conteúdos, sem perder a exatidão e a credibilidade.

Um comentário:

Gisele Freire disse...

Muito bom esse texto Fafa!
Sou tua fã, vc escreve bem demais, eu ja disse isso, estou me repetindo , mas não importa, vc é mesmo uma jornalista da melhor qualidade!
Bjs minha amiga
Bom fim de semana!
Gi