quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Sobre Cigarras e Formigas

Sobre cigarras e formigas

“Se fosse a fábula da cigarra e da formiga, o Economus certamente estaria no grupo dos que trabalhavam e deixavam a cantoria para os outros”. Esta é a abertura da matéria publicada na revista Investidor Institucional deste mês de novembro, que traz uma análise do atual Diretor Superintendente, Paulo Julião, sobre a estratégia de investimentos adotada nos últimos anos que trouxe recentemente equilíbrio atuarial ao plano de benefícios do Economus.

A fábula da cigarra e da formiga nos remete a conceitos de equilíbrio e de tempo, entre outras coisas. Enquanto a cigarra cantava, a formiga só trabalhava. Quando chegou o inverno, a cigarra estava com frio, mas não tinha se preocupado em construir um abrigo. De outro lado, a formiga, no seu trabalho incessante, havia juntado mantimentos para passar bem durante toda a estação fria.
Assim é nossa vida. O eterno deus cronos, da mitologia grega, está sempre quietinho a esperar o momento de nos devolver a colheita que plantamos. Aquele “senhor do tempo”, que deu origem à palavra cronologia, no entanto, não admite indiferença. Se passarmos a vida simplesmente a “cantar”, sem pensar no futuro, teremos que prestar contas a nós mesmos, em forma de privações e menos possibilidades de prazer.

Claro que estamos falando em metáforas. Como ensinaram Aristóteles e Buda, o caminho do meio é sempre o melhor. Cantar também é saudável, mas é preciso planejar o dia de amanhã. Prazer e responsabilidade, na justa medida. Um futuro saudável depende de ações responsáveis (e prazeirosas também) no presente.

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