segunda-feira, 16 de março de 2009

Tempos modernos exigem nova consciência


Charles Chaplin, inesquecível gênio criativo, mostrou muito bem o homem contemporâneo, dependente de máquinas e botões. No filme Tempos Modernos, ele estava tão mecanizado, que se condicionou e perdeu a noção da realidade. Certo dia, saiu como louco apertando com uma chave de fenda tudo o que via pela frente, até mesmo os botões da blusa de uma mulher.

Os personagens de Chaplin às vezes eram caricaturas, reais e premonitórias. Hoje vemos muitos seres-máquinas por aí, agindo mecanicamente, repetindo padrões e comportamentos.

Talvez por isso nossa Terra esteja tão desgastada. Este planeta, que foi criado para o nosso deleite e aprimoramento, sofre com a falta do cuidado humano, nos pequenos detalhes, no desperdício de recursos, na falta de cuidado com crianças, idosos. Com toda a natureza.

Agir sobre essa realidade nos coloca no contexto das minorias. Não basta alertar, discutir, prestar atenção. Temos que agir para transformar o descaso e isso exige uma nova consciência. O Economus faz a sua parte, mesmo em doses homeopáticas diante da grandiosidade da tarefa. Economia de luz, água, reutilização de materiais,
reciclagem... investimentos responsáveis, ética e transparência nos relacionamentos com clientes, fornecedores, participantes. Essas são algumas metas fundamentais para quem se considera cidadão e luta pelo respeito em todas as esferas.

Nestes tempos modernos, podemos ter tecnologia avançada sem virar uma peça da engrenagem. É essa nova consciência que nos fará compassivos, amorosos e dignos da prosperidade reservada aos filhos da Terra.

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